terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Eu, que sempre clamo por um meteoro

para dar uma amenizada geral nesse jeitinho da humanidade de ser, acabo de sonhar com o dia em que de fato bolas de fogo caíram do céu devorando tudo. Mas o mais agoniante foi o sonho começar numa espécie de "12 horas antes" do fim: eu e mais dois amigos tentávamos encontrar um lugar para almoçar, mas, obviamente, não havia nada aberto. Decidimos ir para casa e, na minha, o meu pai acendia a churrasqueira enquanto a minha mãe acabava de se vestir e se arrumar, como eles fazem quase todo fim de semana. Provavelmente as pessoas decidiram terminar junto de suas famílias, não sei... Sei que estava na minha casa em Betim. Era domingo, porque passava o Fantástico na TV ligada e ele, óbvio, não noticiava sobre meteoro nem nada, mas mostrava, com muito sensacionalismo, um caso de pedofilia. A apresentadora, quando foi anunciar o intervalo, disse: "se tudo der certo, a gente volta." Juro ter visto esse detalhe no sonho! Pensei em mandar uma mensagem para o pessoal do mamãe agradecendo por tudo. Quis postar uma frase do "Risco", da Luísa Bahia, no Facebook. "Deus deixa ser amanhã"... Aí lembrei de soltar os cachorros, literalmente, na rua, porque não havia outra coisa a se fazer por eles... Uma aflição doida dentro do peito, uma dúvida se de fato alguma coisa caíria do céu, quando de repente vejo o fogo surgindo no breu, lá no alto. Estou eu, meu pai e minha mãe. Falamos alguma coisa bonita  uns para os outros, a minha mãe começou a chorar, o meu pai também  e os meteoros, violentamente, começaram a despencar. Eu e meus pais corremos, incrédulos, para lugar nenhum. Aí não dei mais conta desse filme de Steven Spielberg de baixo orçamento perturbando meu sono e acordei com a tensão desse quase-fim-de-tudo toda ainda por aqui.

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